Os desafios em manter a qualidade do atendimento na desospitalização

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Entre os especialistas da área da saúde, já há quem considere a desospitalização um caminho sem volta. O futuro do complemento à assistência hospitalar. É uma confluência de interesses mútuos que transformam a desospitalização em uma opção óbvia para o atendimento em saúde: os efeitos do ambiente na recuperação dos pacientes; a tecnologia que permite que vários procedimentos hoje possam ser realizados fora dos hospitais e até mesmo os benefícios financeiros dessa modalidade.

Antes de avançarmos nessa discussão, vale apresentar alguns conceitos. A desospitalização pode ser definida como a assistência domiciliar realizada por profissionais de saúde, mediante o estabelecimento de prazos e metas a serem cumpridas diariamente. Por isso mesmo ela também é chamada de home care (“cuidado domiciliar”, na tradução livre).  No ambiente familiar, o paciente costuma ser menos resistente às orientações e tratamentos.

Ou seja: a desospitalização tende a oferecer uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, uma vez que o apoio e a proximidade familiar também fazem com que ele se sinta mais acolhido.

Mas é claro que a desospitalização vale apenas para casos em que o quadro clínico permita a internação domiciliar. O home care não substitui o hospital; apenas dá continuidade ao serviço na casa do paciente, com segurança e qualidade.

Os desafios
O primeiro grande desafio da desospitalização, como uma etapa até mesmo anterior à assistência em si, é provar sua necessidade. Ainda mais em um contexto de custos hospitalares elevados e resistência por parte de agentes do mercado para gastos maiores.
Um dos grandes desafios da medicina é a melhoria da eficiência financeira dos serviços. A questão em jogo aqui não é a lucratividade, e sim a sustentabilidade dos sistemas em médio e curto prazo. A ideia de que os custos com equipamentos de home care são mais altos ainda é muito presente. Mas essa realidade já está mudando.
As complicações de uma internação podem levar a gastos ainda mais elevados. Há muitas complicações inerentes ao ambiente hospitalar, como bactérias super-resistentes e o próprio período de recuperação, que tende a ser menor em casa.

Necessidade de evidências e protocolos
Por tratarem diretamente com a saúde humana, hospitais são cobertos por protocolos e procedimentos padronizados para promover sempre o melhor atendimento.

O mesmo cuidado deve ser aplicado ao home care. A política de desospitalização deve ser baseada em evidências. É importante que toda a instituição seja orientada para a atenção máxima ao manejo de doenças.
Esse desafio é ainda maior no contexto dos home care se comparado aos tradicionais hospitais, considerando que a interação entre as diversas equipes e as lideranças são pontuais. As equipes passam grande parte do tempo em unidades móveis.

Dessa forma, torna-se fundamental estar sempre atualizado em termos dos protocolos clínicos e garantir a adesão dos profissionais a eles. Isso previne grande parte dos problemas de relacionamento com pacientes e familiares e evita até problemas judiciais.

E apenas um programa de educação continuada pode garantir a adesão a esses protocolos com mais acurácia. Mesmo em domicílio, os profissionais envolvidos devem ser capazes de carregar consigo a cultura institucional e as melhores práticas. Levar o padrão de atendimento para a casa do paciente.

Desospitalização na pandemia
A desospitalização ganhou uma nova importância na pandemia da COVID-19. Antes uma alternativa na assistência de alguns pacientes, a modalidade passou a ser uma estratégia para reduzir a ocupação de leitos em tempos de alta demanda e diminuir também aglomerações dentro do hospital, favorecendo o isolamento como medida de prevenção.

Mas a COVID-19, por suas características de transmissão, impôs também alguns desafios à desospitalização. Por isso, profissionais passaram a adotar o monitoramento por telefone e avaliação médica por vídeo, permitindo a redução de visitas físicas, mesmo nos casos de alta complexidade. Cada caso passou a ter uma avaliação mais criteriosa para evitar prejuízos clínicos.

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