A importância do engajamento de colaboradores na educação continuada em saúde

Em qualquer área, gestores enfrentam um grande desafio quando precisam engajar seus times em projetos institucionais, sejam eles voluntários ou não. A participação, que deveria ser algo natural para os colaboradores, é interrompida por diversos pequenos obstáculos: falta de agenda, desinteresse pela atividade, corporativismo, autos sabotagem, ausência de visão de prioridade entre outras.
A solução mais comum, e longe da ideal, é tornar a participação obrigatória. Algo que a pedagogia e a psicologia já mostraram que não funciona: o engajamento não pode ser imposto; o interesse deve vir do participante. Curiosidade e o reconhecimento do valor daquele conteúdo são os primeiros passos para que o aprendizado ocorra.
E é claro que essa realidade também se aplica aos profissionais da área assistencial em hospitais. Com o desafio adicional de que, em grande parte, programas que exigem o engajamento das equipes são voltados para o aprimoramento de habilidades técnicas.
Mas como, então, promover o engajamento desses colaboradores sem perder de vista a necessidade de melhorar processos de forma contínua, o olhar para a cultura institucional e a padronização exigida por organizações de acreditação hospitalar?
A assistência em hospitais não pode correr o risco de oscilar de acordo com o humor e a vontade dos trabalhadores, correto? Na verdade, o problema está justamente nesse tipo de pensamento.
 
O aprendiz como protagonista
Há um conceito na área de educação chamado andragogia. No qual, de forma geral, podemos dizer que se trata de um modo diferente de conduzir o ensino de adultos, com respeito a sua independência e autonomia e, sem deixar de considerar que, diferentemente das crianças, eles são indivíduos que já trazem um volume considerável de experiências e conhecimentos.
Sendo assim, na andragogia, o professor se torna um facilitador no processo de aprendizagem. O que é intensificado em programas de educação continuada em hospitais, onde boa parte dos colaboradores são profissionais com graduação (e eventualmente níveis até superiores de formação). Ou seja: são indivíduos aos quais não se pode apenas impor conhecimento, como se fosse um decreto a ser obedecido. Isso, além de ineficaz, poderia provocar o descrédito de todo o processo, levando à perda de tempo, recursos e ao desgaste da instituição como um todo. Um verdadeiro desastre.
É evidente que funcionários orientados por sistemas impositivos também podem manter o funcionamento de um hospital em um bom nível, mas por que correr o risco de colocar tudo a perder com equipes insatisfeitas?
 
Engajamento como meta
Para exemplificar melhor, vamos relembrar a pesquisa feita em 2017 pela a Health Leaders, empresa norte-americana que gera insights e dados para o mercado da saúde, com 129 executivos sêniores e líderes clínicos para avaliar o impacto de programas de educação e desenvolvimento de líderes na enfermagem.
Como resultado, eles apontaram que a educação contínua, baseada em evidências, constrói líderes fortes e desenvolve um papel crucial na melhoria do envolvimento, do recrutamento e da permanência dos colaboradores.
Desta forma, estabelece-se um ciclo: bons projetos de educação continuada aumentam a satisfação e engajamento dos colaboradores. E colaboradores satisfeitos e engajados participarão de projetos de educação continuada de forma mais efetiva, aumentando a qualidade da experiência e maximizando seus resultados. E, a partir disso, também fica mais fluido incutir a cultura institucional, evitando aqueles obstáculos citados no início do texto.
 
Solução em educação online
Em tempos de pandemia e considerando a habitual dificuldade em integrar equipes de diferentes departamentos em um hospital, um facilitador para o engajamento é implantar ferramentas de educação contínua online.
Ferramentas digitais permitem personalizar a experiência de capacitação do colaborador. E esse processo é iniciado através de um ambiente de aprendizagem virtual, que será formado por treinamentos produzidos sob medida para atender às suas necessidades individuais de capacitação e desenvolvimento, alinhadas às diretrizes estratégicas corporativas.
Essas ferramentas digitais permitem até a contextualização de linguagem do conteúdo de acordo com o segmento do colaborador: imagine que um mesmo tema pode ter uma abordagem científica para médicos e mais lúdica para outros segmentos profissionais dentro da mesma instituição, sem grande impacto no orçamento
O Medportal trabalha com soluções personalizadas em plataformas de treinamento e capacitação, possibilitando que os funcionários possam realizar os cursos em horários distintos, pelo computador ou dispositivos móveis, e dando visibilidade aos gestores quanto à participação de cada um nos programas.
Além disso, é possível implementar o programa de educação digital com uma biblioteca que contém mais de 100 treinamentos prontos para uso.
Para saber mais, entre em contato conosco ou acesse nosso blog com mais conteúdos para auxiliar você no processo de implementação da educação digital.

Equipe Medportal

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