Treinamentos corporativos, certamente, são atividades desafiadoras. Afinal, é preciso conscientizar um grupo de pessoas, em geral não muito pequeno, de que aprender determinado conteúdo novo é importante para ele e para o bom andamento da organização. Em saúde, este desafio fica ainda maior.O novo, no entanto, é assustador, pois nos faz sair da rotina, nos obriga a desaprender e pensar diferente – mesmo que todas essas mudanças sejam vantajosas. O ser humano resiste bravamente a dar um passo em direção ao desconhecido. Pois, o que encontraremos além das fronteiras que a muito custo demarcamos?Neste artigo, listamos dez desafios com os quais você provavelmente já se deparou ao realizar treinamentos corporativos – e de que forma contorná-los. Todos eles foram pensados e sugeridos pelas lideranças do Medportal.Este guia é ainda mais valioso àqueles que pretendem aplicar treinamentos, mas ainda não deram início à prática.
Ineficácia do treinamento
É frustrante investir tempo e recursos em treinamentos que não fornecem resultados tangíveis ou melhorias de desempenho.
Para evitar isso, é preciso antes fazer um levantamento sobre o que de fato a organização necessita e quais são os gargalos para se atingir esses objetivos.
Um treinamento não deve ser oferecido sem fundamentação. Ele obrigatoriamente tem de estar atrelado a atingir os pontos sensíveis, saná-los, elevando a corporação a um novo patamar.
Desatualização
Em saúde, manter-se atualizado com as constantes mudanças e avanços da medicina, da enfermagem, com novos protocolos e tecnologias é uma verdadeira tarefa de gigantes. Isso sem falar nas alterações legais que vez ou outra permeiam a área.
Por isso, ao se aplicar um treinamento, é necessário que a instituição de saúde solicite apoio aos seus profissionais mais gabaritados, especialistas em determinado segmento ou função. Ajuda externa também é bem-vinda.
Assim, o conteúdo do treinamento terá o respaldo de quem de fato sabe, com vivência e experiência no assunto.
Engajamento do colaborador
Outro desafio é o de encontrar maneiras de tornar o treinamento atraente e relevante aos colaboradores.
Para isso, há dois caminhos: o primeiro é fazer um levantamento sobre o que o colaborador considera necessário para o seu desenvolvimento profissional – e unir isso às necessidades da organização.
Por exemplo, hoje em dia estão em alta os treinamentos em soft skills, demanda boa parte das vezes solicitada pelos próprios colaboradores, que desejam saber mais sobre como lidar com a rotina corporativa.
O segundo caminho é atrelar os treinamentos a atividades lúdicas, que premiem os participantes. Estratégias de gamificação (leia artigo sobre essa ferramenta) são excelentes para isso. É preciso ainda que o perfil dos usuários seja mapeado, adequando-se a linguagem textual e visual do curso ao que é próprio do público-alvo.
Importante: o treinamento precisa de publicidade e incentivo. Por isso, a instituição precisa desenvolver ações internas que deixem explícita sua relevância.
Retenção de talentos
Lidar com a alta rotatividade de colaboradores e encontrar maneiras de reter uma equipe talentosa é um desafio que, se não for vencido, atrapalha a continuidade e o bom fluxo de trabalho de uma organização.
A solução para isso é multisetorial e envolve a satisfação do colaborador com o ambiente de trabalho, com a remuneração, com um plano de carreira, metas e recompensas.
Por isso, ao aplicar um treinamento, busque mostrar de que forma o conteúdo irá agregar à carreira do profissional, como ele pode tirar proveito futuro do que está sendo ensinado e levar isso além dos muros de qualquer instituição.
Métricas e avaliação
Medir a eficácia de um treinamento e avaliar o progresso de cada participante é fundamental. Só assim é possível ter um controle de que o conteúdo apresentado realmente está sendo assimilado, aproveitado – e, mais importante, sendo posto em prática.
Dessa maneira, jamais ofereça um curso sem que seja possível mensurar os resultados. Para isso, saiba como estava o desempenho de determinada tarefa antes e depois do treinamento.
Com a plataforma do Medportal, por exemplo, é possível atrelar uma avaliação ao fim de cada curso ou conteúdo e monitorar o desenvolvimento de cada um dos participantes. Assim, é possível também rapidamente identificar onde estão os gaps de aprendizado e solucioná-los.
Um curso muito bem-sucedido, por exemplo, dará a você mais respaldo para que outros sejam oferecidos, impactando a rotina dos colaboradores e da instituição.
Treinamento personalizado
Fornecer treinamento que atenda às necessidades e habilidades específicas dos integrantes de determinada equipe não é nada simples, especialmente em saúde, cujos times muitas vezes são formados por profissionais de diversas disciplinas, origens, níveis de escolaridade etc.
Um dos caminhos para isso é justamente aproveitar essa diversidade e criar conteúdos com tarefas que exijam o empenho coletivo, a negociação entre as partes e o comum acordo. Para isso, o formato case é muito bem-vindo.
Assim, em cada etapa do cumprimento das ações, uma parcela de conhecimento é delegada a determinado profissional (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas etc.)Para isso, é importante contar com profissionais de saúde que também possuam expertise em educação. Dessa maneira, é possível criar conteúdos aderentes e instigantes.
Estar ciente sobre o que os colaboradores realmente precisam também ajuda no engajamento.
Conformidade com as normas de saúde
É preciso garantir que todos os treinamentos estejam de acordo com os regulamentos e diretrizes de saúde.
Afinal, todas as práticas relacionadas ao nosso meio, dos procedimentos de limpeza às mais complexas operações, devem obedecer a normas rígidas de controle. Por isso, com os treinamentos não poderia ser diferente.
Saúde mental e bem-estar coletivo
É uma característica do meio: hospitais são ambientes propensos ao estresse, uma vez que situações urgentes, em que a vida de uma pessoa literalmente está em risco, são rotineiras.
Além disso, são ambientes que agregam muitas pessoas, cada uma delas com uma visão de mundo particular, tendo de desenvolver atividades sempre regidas por protocolos, tendo de lidar com ânimos exaltados – e, nos piores casos, com a falta de instrumentos básicos de apoio.
Assim, além dos cuidados multidisciplinares e multissetoriais que devem ser prestados aos profissionais de saúde, de forma a se criar uma verdadeira rede de amparo, cursos voltados para o desenvolvimento emocional, a resiliência e o convívio com o diferente são muito recomendados.
Custos do treinamento
É uma luta fazer a junção de dois aspectos paradoxais: oferecer um bom curso ou treinamento, com um orçamento limitado.
O desafio aqui é o do convencimento: mostrar para quem controla o dinheiro as vantagens, os ganhos e benefícios a médio e longo prazo de uma equipe bem treinada.
Por isso, mais uma vez, é importante se fazer a medição dos dados antes e depois do treinamento. É a prova factual dos resultados.
Além disso, profissionais bem treinados são mais competentes, gastam menos recursos e fazem mais, em menos tempo.
Organizar de maneira correta e estruturada o orçamento (leia artigo sobre direcionamento de orçamento para Educação), já contando com os investimentos em educação, também é um caminho em que todos ganham.
Gestão de tempo
Outra batalha é fazer com que os colaboradores equilibrem a necessidade de treinamento contínuo com a própria rotina de trabalho, em especial a dedicada aos pacientes.
O dia a dia nos hospitais é exigente, sempre há tarefas a serem cumpridas, há situações emergenciais, que demandam mais tempo do que estava nos planos. Por isso, encontrar um espaço que caiba na agenda de toda uma equipe não é nada simples.
Para isso, busque sempre que possível oferecer cursos remotos, online, a distância e assíncronos, com uma sequência de aulas de curta duração.
Desse modo, cada colaborador consegue encaixar o treinamento da melhor forma. Muitos o fazem nos momentos de intervalo, no próprio trabalho.
É importante também que a instituição estimule os estudos e ofereça caminhos para que o colaborador consiga gerenciar o próprio tempo. Um bom exemplo para isso foi o que fez um dos nossos clientes, o Hospital São Vicente, de Curitiba: confira esse exemplo de boa prática, clicando AQUI.
Soluções do Medportal
O Medportal pode auxiliar você em todos os dez desafios relacionados neste artigo.
Nossa plataforma de ensino a distância oferece todas as ferramentas para você criar cursos, treinamentos e oficinas, com espaço para integração de múltiplas mídias, linguagens e recursos.
Além disso, é possível realizar as atividades de maneira síncrona ou assíncrona, com possibilidade de avaliação e acompanhamento constante dos resultados.
Se não for possível que todo o treinamento seja aplicado virtualmente, nossa plataforma permite que você faça a gestão das atividades presenciais, rastreando e comprovando a aderência dos participantes a elas.
Com isso, atendemos a centenas de instituições em seus programas corporativos de educação e desenvolvimento profissional. Só em 2023, impactamos cerca de 500 mil profissionais de saúde.
Além disso, expandimos nossos horizontes por meio de outras ações, como parcerias com instituições nacionais e internacionais para o oferecimento de programas de formação profissional para lideranças, encontros periódicos entre grandes players de saúde, ambientes digitais de interação etc.
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