Sustentabilidade nos hospitais: o impacto social da enfermagem

É possível imaginar um hospital ou qualquer outra instituição de saúde sem a figura do enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem? Acreditamos que não. Afinal, além de ser crucial no cuidado ao paciente e na atenção à família, a profissão tem fundamental importância social – tanto dentro, quanto fora da unidade hospitalar.

Aproveitamos que maio é um mês todo dedicado à enfermagem para ressaltar neste artigo o aspecto social ocupado pela profissão e seu impacto na sustentabilidade dos hospitais. 

Vale lembrar que, em 12 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Enfermagem, em homenagem a Florence Nightingale, considerada a mãe da enfermagem moderna. E, no dia 20, a comemoração é para Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, em memória de Ana Néri, pioneira da profissão no país e a primeira enfermeira brasileira a se alistar voluntariamente em combates militares.

Grande como as capitais

Segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), existem cerca de 2,8 milhões de profissionais de enfermagem no Brasil, entre auxiliares (452,1 mil), enfermeiros (696,6 mil) e técnicos (1,6 milhão).

A quantidade é equivalente à população de grandes capitais brasileiras como Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte.

Trata-se de uma das profissões que mais emprega no país, especialmente os técnicos – o que, por si só, já revela o imenso impacto social que a enfermagem ocupa na sociedade.

Por isso, não é exagero dizer que muita gente também fora dos hospitais recebe o cuidado de um enfermeiro.

Mulheres no comando

Dessa massa profissional, 85% é formada por mulheres, informa o Cofen.

Mesmo que esse dado não estivesse tabulado, quem quer que já tenha circulado nos corredores de qualquer hospital sabe que a enfermagem é predominantemente feminina.

Assim, a profissão configura-se como um dos principais meios de emancipação das mulheres no mercado de trabalho, fonte de emprego, renda e reconhecimento profissional.

É correto dizer ainda que muitos lares brasileiros são sustentados pela dedicação das enfermeiras, auxiliares e técnicas do setor.

Dentro dos hospitais, então, o impacto é imenso e extrapola a assistência. São as enfermeiras que, muitas vezes, coordenam e colocam em prática campanhas sociais, atividades de recreação, acolhimento, educação e programas de melhoria.

Juventude na saúde

Além da imensa presença da mulher, a enfermagem também é uma atividade que emprega muitos jovens. De acordo com o Cofen, 60% dos profissionais da categoria têm até 40 anos.

Tal número revela o peso do setor como fonte de emprego, muitas vezes apresentando-se inclusive como porta de entrada ao mercado de trabalho.

Em um país infelizmente desigual como o nosso, o curso de técnico de enfermagem é um dos mais acessíveis e rápidos, com dois anos de duração e mensalidades entre R$ 300 e R$ 600 – podendo inclusive ser cursado durante a conclusão do Ensino Médio e com algumas disciplinas a distância, dependendo da instituição de ensino.

Há ainda uma infinidade de especializações, entre elas a enfermagem do trabalho, cuidador de idoso, saúde mental, traumato-ortopedia etc.

Enfermagem e Sustentabilidade

Como se sabe, a importância das práticas sustentáveis nos hospitais é tema cada vez mais recorrente, em especial quando pensada por meio da sigla ESG, que engloba exigências nos campos Environmental (Meio ambiente), Social e de Governança.

Por isso, uma instituição de saúde que ignora a importância do seu quadro de enfermeiros não está sendo sustentável, por mais que cuide de outros aspectos. O campo S estará em falta.

Dessa maneira, é preciso que elas estejam atentas à carga e às condições de trabalho demandadas a cada profissional; que auxiliares, técnicos e enfermeiros passem constantemente por cursos de capacitação e atualização; que as exigências trabalhistas da categoria sejam respeitadas – e que haja uma remuneração digna à jornada de trabalho.

Segundo o estudo Educação e Saúde: os setores do futuro?, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Brasil precisará de cerca de 4,5 milhões de enfermeiros até 2040.

Estamos prontos para isso? Com educação, sim.

Soluções do Medportal

Aqui no Medportal, desenvolvemos projetos de educação digital para instituições de saúde com uso de tecnologia (AVA/LMS), conteúdo próprio e consultorias especializadas.

Em enfermagem, por exemplo, temos uma série de cursos já prontos, disponíveis ao alcance de um clique – tais como Registros de Enfermagem: aspectos éticos e legais, SAE e o processo de enfermagem, Implementação de Programas Assiduidade para Redução do Absenteísmo da Enfermagem, entre outros.

Com essas e outras medidas, atendemos a centenas de instituições em seus programas corporativos de educação e desenvolvimento profissional, alcançando cerca de 500 mil profissionais de saúde em 2023.

Dessa forma, nos orgulhamos por contribuir, de forma indireta, para a sustentabilidade de instituições de saúde e para a sociedade brasileira como um todo.

Além disso, expandimos nossos horizontes por meio de outras ações, como parcerias com instituições nacionais e internacionais para o oferecimento de programas de formação profissional para lideranças, encontros periódicos entre grandes players de saúde, ambientes digitais de interação etc.

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