Planejamento orçamentário para 2023: educação a distância é investimento e não custo

O setor de saúde é um dos mais complexos, dinâmicos e mutáveis pela ação humana. Dentre seus principais desafios está o de manter a qualidade assistencial em ambientes de cuidado. Neles, a gestão adequada, eficiente e sustentável dos recursos humanos é fundamental – de maneira que os colaboradores estejam aptos a desempenharem suas funções com satisfação, excelência e estabilidade.

Para isso, o orçamento anual das instituições de saúde deve sempre reservar espaço para a capacitação e desenvolvimento profissional, tanto dos que lidam diretamente com a assistência, quanto dos gestores e diretores. E uma das maneiras mais práticas, escaláveis  e econômicas de se fazer isso é por meio das plataformas e ferramentas de ensino a distância.

Elas auxiliam no combate a dois grandes problemas dos recursos humanos em saúde: a rotatividade de colaboradores e a retenção de talentos.

O orçamento do seu hospital para 2023 reservou espaço para isso?

Números

Um dos grandes problemas de gestão em saúde é a taxa de rotatividade dos colaboradores (turnover).

De acordo com o Observatório 2022 da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), em 2021, a taxa de rotatividade de pessoal chegou a 2,39%. Em 2020, no auge da pandemia, os números ficaram em 1,94%.

O índice de rotatividade leva em consideração a taxa média de admissões e de desligamentos em relação ao total de efetivos em determinado período.

A rotatividade afeta diretamente “os processos de integração, desenvolvimento, gestão do conhecimento, fortalecimento cultural e qualificação do quadro profissional, implica o aumento de custos e pode impactar no cuidado ao paciente”, explica o relatório.

Mais dados

Outro dado que deve acender o sinal de alerta das instituições é o de retenção de talentos.

Segundo a Anahp, a taxa de retenção de colaboradores no ano passado foi de 67,64%, queda expressiva com relação aos 73,84% de 2020.

Os hospitais também efetivaram menos profissionais. Em 2021, a taxa ficou em 82,20%, ante 84,73% de 2020.

“Lidar com a demanda crescente e a oferta limitada de profissionais qualificados é um dos grandes desafios para as instituições de saúde”, resume o texto do Observatório 2022.

Para suprir as perdas ou a dificuldade em encontrar profissionais capacitados no mercado de trabalho, os hospitais tendem a investir no aproveitamento interno de colaboradores – o que reduz o tempo de contratação e de treinamento.

No entanto, em 2021, a taxa de aproveitamento interno caiu para 17,91%, frente aos 22,11% de 2020. Mesmo antes da pandemia, o percentual era maior: 19,11% em 2019 e 18,84% em 2018.

Trilha da educação

O Observatório 2022 aconselha: “estabelecer e desenvolver programas voltados para a retenção de profissionais e o remanejamento interno são iniciativas relevantes que diminuem o impacto da rotatividade.”

Em um cenário como o atual, de instabilidade econômica, diminuição no repasse e alterações nas formas de pagamento por parte dos planos de saúde, investir massivamente em educação a distância é a forma mais econômica, rápida e simples para auxiliar o profissional em sua carreira hospitalar – e melhorar todo quadro de colaboradores da instituição.

Vamos a um exemplo. Imagine que seu hospital possui 1.000 funcionários. Com a taxa de rotatividade a 2,39%, segundo os dados da Anahp relativos 2021, todos os anos 24 novos colaboradores deverão passar por treinamento – sem falar nos ajustes necessários à reintegração da equipe, à adaptação do profissional ao novo trabalho, o período probatório que pode não dar certo, entre outras variáveis.

Em 2020, uma instituição parceira do Medportal, o Hospital Santa Catarina de Blumenau, tornou 100% digital seu processo de integração de novos colaboradores. Com isso, o tempo médio para que um enfermeiro assumisse seu posto caiu de 24h para 6h, ou seja, 75%.

Em valores, a redução foi de R$ 1,2 mil com a integração de cada profissional. Agora, multiplique esse montante aos 24 novos funcionários do nosso exemplo. A economia é de R$ 28,8 mil só em treinamento de integração de novos colaboradores!

Mais benefícios

Além dos benefícios financeiros, capacitar o profissional por meio das técnicas de educação continuada acarreta múltiplas vantagens. É um verdadeiro cenário em que todos ganham.

Na assistência, o aprimoramento técnico reflete-se em melhor aproveitamento do material, menos erros e refação, rapidez em executar os procedimentos, disseminação e maior integração à cultura do hospital, humanização no trato com o paciente e a família etc.

Por sua vez, na gestão, as operações se tornam mais planejadas e estruturadas a médio e longo prazo, há integração entre os diferentes setores, desperdícios e gastos urgentes são reduzidos, novas fontes de receita são estudadas, a lida com os recursos humanos é otimizada, entre outros ganhos.

Para o indivíduo, conhecimento nunca é demais. Além dos benefícios na prática diária, a capacitação melhora o currículo e, por consequência, as oportunidades – inclusive dentro da própria instituição. O que, somado a ações de cunho salarial e de plano de carreira, certamente reduz o turnover.

“Eficiência, padronização e sustentabilidade são parte fundamental da estratégia das organizações de saúde mais inteligentes para o alcance da excelência do cuidado ofertado e isso passa, inevitavelmente, pelo uso intensivo e oportuno de ferramentas digitais de educação e desenvolvimento profissional”, ressalta Thiago Constancio, médico e CEO do Medportal.

Contato

Quer conhecer todos os levantamentos feitos pelo Observatório 2022 da Anahp? O material completo está disponível AQUI.

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